terça-feira, 1 de julho de 2008
V NOITE ASTRONÔMICA DO CEMAB - 2008 e ciclo de oficinas durante o dia
quinta-feira, 8 de maio de 2008
QUESTIONÁRIO 1 - CORRENTE E RESISTÊNCIA
Se mili indica a milésima parte e micro indica a milionésima pate da unidade, calcule as relações entre o ampère e esses submúltiplos.
a) Calcule a quantidade de carga de carga elétrica que atravessa uma secção reta desse fio durante esse intervalo de tempo.
b) Esboce o gráfico da intensidade de corrente (i) em função do tempo (t).
c) Interprete o significado físico da área sob esse gráfico.
a) uma pilha b) uma bateria c) uma lâmpada d) um ferro elétrico?
a) Calcule a tensão a que ele está submetido?
b) Calcule os valores da resistência e da itensidade de corrente se a tensão for aumentada 5 vêzes.
I - A resistência elétrica não depende da temperatura.
II - A resistência elétrica depende do material de que é feito o fio.
III - Quanto maior a área da secção transversal, maior a resistência elétrica.
IV - Quanto maior o comprimento, maior a resistência elétrica.
V - O inverso da resistência é chamado condutância.
VI - A condutância é medida, no SI, em siemens (S).
sexta-feira, 2 de maio de 2008
ECONOMIA DE ENERGIA ELÉTRICA, UM BEM LIMITADO!
Cleovam Pôrto
Introdução
Será que podemos contar com a energia em qualquer ocasião? Certamente você irá responder que sim, que devido à transformação de energia em outra, a conservação de energia, sempre será fácil obtê-la.
Porém isto é parte da história! Apesar de a energia não desaparecer, ela pode ficar muito escassa, inclusive para uso doméstico.
No Brasil, grande parte da energia provém de usinas hidrelétricas. Nelas, a água represada é utilizada para movimentar geradores eletromagnéticos que produzem corrente elétricas.
Na queda - d’água há transformação de energia potencial gravitacional em energia cinética. O movimento da água transfere movimento ao gerador eletromagnético, que o transforma em energia, chegando às cidades e distribuídas às nossas casas, etc.
Uso Racional de Energia Elétrica e Eletrodoméstico
O consumo de energia elétrica vem aumentando a cada ano em todo o Brasil. Em parte, isso ocorre porque o país está crescendo, o que significa mais indústrias, serviços, empregos etc. Mas por outro lado, há uma grande quantidade de desperdício, como a água, por exemplo, jorrando por aí, água pura para beber, lavando carros!
Além disso, há uma concentração do uso de energia elétrica no período das 18 às 21 horas. Essa é a hora em que as pessoas voltam do trabalho, do colégio etc. para suas casas. Desta forma, acendendo lâmpadas, ligando TV, tomando banho, ligam ventiladores ou aparelhos de ar condicionado; enfim, consomem muita energia ao mesmo tempo. Isso gera uma sobrecarga no sistema elétrico, podendo causar problemas no fornecimento.
Quando você economiza energia em sua casa, apartamento, chácara etc. você estará aliviando o seu bolso e economizando energia na sua casa, diminuindo a conta de energia sem perder nada do conforto que a vida lhe proporciona. Além disso, ajudando o Brasil a continuar crescendo sem problemas de abastecimento de energia.
Recomendações Gerais
· Sempre que você puder usar um aparelho elétrico fora do horário de pico (de 18 as 21 h), faça isto. É sinônimo de economia.
· Quando sair em viagem longa, desligue a chave geral da casa.
· O consumo de alguns eletrodomésticos, como geladeiras, freezers e aparelhos de ar condicionado, são medidos todo o ano por um centro de pesquisas do governo. Os campeões de economia nas suas respectivas categorias ganham Selo Procel de Economia de Energia. Na hora da compra, dê preferência a esses modelos.
Trabalho a ser desenvolvido de forma individual
Todos os alunos individualmente deverão desenvolver a atividade de forma individual, entregando esta na data definida. Para isto terá auxílio, de uma tabela anexa.
Um choque pode ter conseqüências mais sérias do que um susto
Os benefícios da energia elétrica todo mundo conhece. O que nem todo mundo sabe é que essa amiga do cotidiano pode nos causar sérias surpresas se não forem observados cuidados mínimos. Elas precisam ter consciência de que eletricidade mata e não é brincadeira! Portanto faça essas medidas com os aparelhos DESLIGADOS!
quinta-feira, 1 de maio de 2008
NOÇÕES DE CORRENTE ELÉTRICA
CORRENTE ELÉTRICA
Quando se fala da utilização da energia elétrica no cotidiano, na produção ou no transporte, tem-se em vista habitualmente o trabalho da corrente elétrica. A corrente elétrica é transportada da central elétrica ao consumidor por meio de fios.
Mas o que é que se pode deslocar-se ou correr nos fios que ligam os consumidores à central elétrica? Já sabemos que nos corpos existem elétrons, cujo movimento explica diversos fenômenos de eletrização. O elétron possui uma carga elétrica negativa. Partículas maiores, os íons, são também portadoras de cargas elétricas. Portanto, nos condutores podem deslocar-se partículas carregadas de diversos tipos.
Corrente elétrica, portanto, é um movimento ordenado de partículas carregadas.
Para obter uma corrente elétrica no condutor, é necessário criar nele um campo elétrico. A ação deste campo faz com que as partículas carregadas, que podem se deslocar livremente neste condutor, se coloque em movimento no sentido da ação das forças elétricas, o que conduz o aparecimento da corrente elétrica.
No caso mais simples, a corrente elétrica surge num condutor que ligue um corpo carregado a um corpo não carregado ou a terra. Esta corrente é de muita curta duração, pois a carga do corpo eletrizado passa rapidamente para o outro corpo ou escoa para a terra. E quando o corpo perde a carga, desaparece o campo elétrico no condutor e, paralelamente cessa a corrente elétrica. Para que a corrente elétrica no condutor se mantenha durante um período bastante longo é necessário mantê-lo sob a ação do campo elétrico. No nosso caso, para alcançar este objetivo seria preciso fazer com que o corpo se mantenha permanentemente com carga, por exemplo, carregando-o com uma vareta eletrizada de vidro ou de ebonite. No entanto, não é difícil notar que este método de manutenção do campo no condutor não serve.
Na prática, o campo elétrico nos condutores é criado e pode ser mantido durante muito tempo pelas fontes de corrente elétrica.
Questões:
1. O que é que se tem em vista quando se fala da utilização prática da energia elétrica?
2. O que é a corrente elétrica?
3. O que é necessário fazer para que num condutor surja uma corrente?
2. Fontes de Corrente
As fontes de corrente elétrica têm sempre dois pólos, isto é, locais em que se acumulam cargas elétricas. Num dos pólos cumula-se a carga positiva e no outro a negativa. Entre os pólos existe um campo elétrico. Por isso, se os pólos estão ligados às extremidades de um condutor, por este condutor passa corrente elétrica.
Mas de onde surgem as cargas nos pólos da fonte de corrente?
Já sabemos que em cada corpo existem partículas carregadas negativamente, os elétrons, assim como prótons, cuja carga é positiva. Mas uma vez que o número de partículas de ambos os tipos nos corpos é igual, o corpo no seu todo não tem carga nenhuma (neutro). Se estas cargas forem divididas de forma a que uma parte de elétrons se acumule numa extremidade do corpo ficarão carregadas, isto é, formarão os pólos. Mas para dividir as cargas, é preciso realizar certo trabalho, pois os elétrons e os prótons atraem-se mutuamente.
Nas fontes de corrente realiza-se o trabalho de separação das cargas positivas das negativas. Mas, quando é realizado um trabalho, um tipo de energia transforma-se em outro. Nas diversas fontes de corrente em energia elétrica transformam-se outras espécies de energia.
Numa máquina elétrica, transforma-se em energia elétrica a energia mecânica.
O cientista italiano Alessandro Volta (1745 - 1827) observou o seguinte fenômeno. Quando numa solução ácida se colocavam placas de dois metais diferentes, numa das placas surgia uma carga negativa e na outra, uma positiva, isto é, formava-se uma fonte de corrente.
Esta fonte é chamada pilha galvânica de Volta (a palavra ”galvânica” é utilizada porque alguns dos fenômenos em que se baseia o elemento de Volta tinham sido descobertos antes disso pelo cientista Galvani).
Questões:
1. Como é composta uma fonte de corrente?
2. O que são os pólos duma fonte de corrente?
3. Como é constituída uma pilha de volta? (pesquise)!
Estudar e ler faz parte do crescimento individual e de uma grande nação!
segunda-feira, 21 de abril de 2008
A FÍSICA DAS TEMPESTADES E DOS RAIOS
Pesquisador do Grupo de Eletricidade Atmosférica.
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
C.P.515-12201-970
São José dos Campos,SP,Brasil
e-mail: saba@dge.inpe.br
Adaptado por CLEOVAM PÔRTO.
Como as nuvens se formam?
Basta então calor e umidade?
Todas as nuvens produzem relâmpagos?
Que aspecto tem as nuvens de tempestade?
Qual o efeito das tempestades sobre o clima?
Por que as nuvens se eletrificam?
Por que existem relâmpagos?
Como funciona o pára-raios?
Quais os tipos de relâmpagos?
O que é um raio bola?
Existem raios positivos e negativos?
Quais as fases de um raio?
O raio pisca?
Sobe ou desce?
Por que os raios se ramificam?
Qual a duração de um raio?
Qual a sua voltagem e corrente?
Qual a energia envolvida em um raio?
É possível utilizar a energia de um raio?
Qual a sua espessura e comprimento?
Qual a temperatura de um relâmpago?
O que é o trovão?
Como saber se o raio “caiu” perto?
Se o raio dura apenas frações de segundo, porque o trovão é tão longo?
A que distância pode-se ouvir o trovão?
Além da luz, o raio produz alguma outra radiação?
O que são os raios induzidos?
NOTAS:
Mais informações sobre o assunto podem ser encontradas na internet: http://www.lightning.dge.inpe.br/ e com o autor, Marcelo Saba, pelo e-mail: msaba@dge.inpe.br .
Osmar Pinto Jr. e Iara de A. Pinto. Relâmpagos. Ed.Brasiliense,1996.
domingo, 13 de abril de 2008
LER É UMA FORMA DE ESTIMULAR A SUA INTELIGÊNCIA
LEITURA SEJA SOZINHO OU EM GRUPO (COMO O CONTADOR DE HISTÓRIAS).
VISITE NOSSA BIBLIOTECA, LÁ VOCÊ ENCONTRARÁ GRANDES AVENTURAS NA
LEITURA!
VÁ LÁ!!! LEIA, LEIA!!!!
LIVROS RECOMENDADOS
Autor: Cleovam Pôrto.
2) O UNIVERSO DOS QUANTA - Ed. FTD e CHC / USP
Autor(es): Olival Freire Jr. e Rodolfo Alves Carvalho.
3) FÍSICA CONCEITUAL - Ed. Artmed
Autor: Paul G. Hewitt
4) ASTRONOMIA - GUIA ILUSTRADO ZAHAR - Ed. Zahar
Autor: Ian Ridpath
5) RELÂMPAGOS - Ed. Brasiliense
Autor: Osmar Pinto Jr. e Iara Almeida Pinto
sábado, 29 de março de 2008
ELETRICIDADE E SUAS APLICAÇÕES
Prof. Cleovam Pôrto (organizador)
OPINIÃO / ENTREVISTA*
1) Pergunta – A eletricidade é perigosa ?
Resposta – É muito perigosa. Nossas casas recebem tensões de 110 V, 127 V ou 220 V, dependendo da sua localização. Qualquer dessas tensões é capaz de matar uma pessoa.
2) P – Mas não é a corrente elétrica que mata ?
R – Sim, mas não existe corrente elétrica sem tensão. Na verdade, uma corrente elétrica de 30 miliampères, passando pelo coração, já é perigosa. Se atingir os 50 miliampères, pode ser fatal. O corpo de uma pessoa adulta tem uma resistência elétrica que varia de 2000 Ω** a 5000 Ω ( para crianças, esses valores são ainda menores). Se a gente multiplicar o menor valor de corrente que oferece perigo – 30 miliampères ou 0,03 ampères – pela menor resistência elétrica do corpo de uma pessoa adulta – 2000 Ω - vamos obter a menor tensão que já oferece perigo, ou seja: 0,03 A x 2000 Ω = 60 V. Essa é quase a tensão máxima a que um adulto pode ser submetido sem muito perigo. Como se vê, ela é bem menor do que a fornecida pelas companhias de eletricidade. Imagine agora uma situação mais perigosa: uma pessoa com baixa resistência elétrica – 2000 Ω - submetida à maior tensão doméstica, 220 V. Seu corpo será percorrido por uma corrente elétrica de 110 mA, mais do que o dobro dos 50 mA fatais! E 220 V é provavelmente, a tensão doméstica mais comum em nosso país.
3) P – E no caso de uma criança ?
R – Aí a situação fica mais grave porque a sua resistência elétrica – e física também – é ainda menor. Para crianças, o valor máximo de tensão a que ele pode ser submetida, sem perigo, em qualquer situação, é 24 V.
4) P – Existem padrões internacionais de segurança ?
R – Claro. Existem normas estabelecendo o valor de 65 V com tensão máxima de contato para um adulto. No entanto, uma pessoa pode estar em condições adversas: descalça, molhada ou com as mãos suadas, por exemplo. Nesses casos, as tensões limites são de 42 V para adultos.
5) P – Por que os passarinhos que pousam nos fios elétricos não são eletrocutados ?
R – Porque as duas patas do passarinho estão ligadas ao mesmo potencial e, para que haja corrente elétrica, é preciso que haja uma diferença de potencial. É o que estamos chamando de tensão. Por isso, as tomadas tem pelo menos, dois pinos, o que equivale a uma entrada e uma saída. Sem isso, não pode haver um circuito, e, sem circuito, não há corrente elétrica.
6) P – Então uma criança pode enfiar o dedo no buraco da tomada ?
R – NÃO! Isso é ainda mais perigoso do que colocar dois dedos da mesma mão em cada buraco!
7) P – Mas não existe um só pólo ? Como há corrente ?
R – Aí é que está o problema. Não existe só um pólo. Toda instalação elétrica tem sempre, pelo menos, um terminal da rede elétrica ligado à terra. Isso é necessário para que, caso haja algum defeito de isolação numa ligação qualquer, a corrente elétrica possa ter por onde escoar. Senão, ela pode atingir a primeira pessoa que encoste em algum lugar que tenha contato com essa ligação. Por isso, a terra funciona também como um terminal de tensão. Se uma criança descalça ou, pior ainda, de joelhos, enfiar o dedo na tomada, o perigo é enorme. Se ela estiver sobre um piso cerâmico ou encostar a outra mãozinha na parede, pode levar um choque muito forte, chegando até a ser fatal!
8) P – E por que colocar um só dedo é mais perigoso que colocar dois dedos da mesma mão ?
R – Porque colocando dois dedos, embora o choque seja inevitável, a corrente elétrica deve passar apenas pelos dedos. Certamente, vai queimar e doer muito, mas não será fatal. Agora, imagine a criança com o dedo num pólo da tomada e a outra mãozinha encostada na parede. É fácil perceber que, nesse caso, a corrente elétrica vai passar pelo corpo da criança e, nesse percurso, estará o seu coração. Por isso, o perigo é maior.
9) P – Por isso é que é perigoso soltar pipas perto da rede elétrica ?
R – Exatamente. Os fios da rede elétrica, principalmente os de alta tensão, são fios nus, desencapados. As linhas que se usam para soltar pipas são isolantes, para as tensões domésticas. Mas, para as altas tensões da rede, elas se tornam condutoras. Se a linha da pipa encostar ou enroscar-se num desses fios e a criança estiver descalça, ou encostar em algum muro ou parede, estabelecendo um contato com a terra, fecha-se o circuito e ela pode se ferir gravemente. Isso porque nesse caso, também, a corrente elétrica vai atravessar todo o seu corpo, podendo passar pelo coração.
10) P – Se a linha da pipa às vezes é condutora e às vezes não é, como a gente sabe quando um corpo é condutor ?
R – Em geral, quando se fala em condutores e isolantes, fica subtendido que estamos pensando em tensões domésticas, que não ultrapassam os 220 V. Nesse caso, quase tudo que não é metal pode ser considerado isolante. Plástico, vidro, borracha, madeira, papel e até linhas de pipa. Mas para tensões muito altas, como a da rede elétrica, talvez só o plástico, o vidro e a borracha sejam confiáveis.
11) P – Quer dizer que a água não é muito isolante ? Então é perigoso tomar banho de chuveiro elétrico ?
R – Se a resistência elétrica não for blindada e tiver contato direto com a água, existe algum perigo. Pode acontecer de a resistência queimar, interrompendo o circuito do chuveiro, e a corrente passar para o corpo da pessoa através da água. Mas os riscos dessa corrente não são muito grandes, ela tende a percorrer apenas a superfície do corpo.
12) P – Tudo isso significa que a gente corre muito perigo em casa ?
R – Não. Uma instalação elétrica bem feita é absolutamente segura. O perigo ocorre quando ela não é feita por profissionais ou quando se fazem as famosas gambiarras.
13) P – Como socorrer uma pessoa que está sofrendo uma descarga elétrica ?
R – Em primeiro lugar, nunca se deve tocar na pessoa atingida porque a corrente elétrica passa de uma pessoa para outra. Deve-se desligar as chaves, desarmar os disjuntores ou tirar os fusíveis, interrompendo a corrente elétrica. Se isso não for possível, deve-se isolar a pessoa atingida com material isolante, como caibros de madeira, por exemplo.
Em seguida iniciar, imediatamente, uma respiração artificial. E uma outra pessoa deve chamar um médico. Não se deve interromper a respiração artificial, nem mesmo para pedir socorro.
*Ω = ohms; grandeza física que mede a resistência elétrica.
** Gaspar, Alberto, A eletricidade e suas aplicações. Editora Ática. São Paulo, 1996.
OS ELÉTRONS SÃO RÁPIDOS, MAS A CORRENTE É LENTA***
Quando acendemos uma lâmpada, não notamos nenhuma demora entre o instante de acionamento do interruptor e o instante de acendimento da lâmpada.
À primeira vista, poderíamos imaginar que os elétrons se deslocam rapidamente pelo fio, já que a corrente parece atingir a lâmpada instantaneamente.
No entanto, essa conclusão apressada é falsa: a velocidade média dos elétrons é da ordem de milímetros por segundo. A corrente elétrica se estabelece rapidamente no fio inteiro por que as forças elétricas atingem os elétrons com a velocidade da luz.
Assim, quando acionamos o interruptor, os elétrons livres do fio inteiro começam a se mover praticamente ao mesmo tempo. Os elétrons do filamento da lâmpada, do interruptor e dos fios entram em movimento quase simultaneamente. Tudo se passa como se os elétrons fossem bolinhas amarradas num barbante; puxando o barbante, todas as bolinhas entram em movimento juntas.
Na verdade, essa idéia das bolinhas funciona como uma descrição do movimento médio dos elétrons. Se pensarmos em cada elétron livre isoladamente, o movimento é mais complexo: devido à agitação térmica eles já têm movimento mesmo antes de a lâmpada ser acesa.
Em qualquer metal, os elétrons livres se movem com velocidades muito altas, da ordem de milhares de quilômetros por segundo. Chocam-se continuamente com os átomos, percorrendo trajetórias caóticas em ziguezague, mas seu deslocamento médio é nulo.
Quando é aplicada no fio uma diferença de potencial, os elétrons passam a avançar entre um choque e o próximo. Esse avanço é que é lento, da ordem de milímetros por segundo.
(*** Adaptado: Aprendendo física vol. 3, Marcos Chiquetto e outros, Editora Scipione )
COMO FUNCIONA O FORNO DE MICROONDAS
quinta-feira, 27 de março de 2008
CONDUTORES E ISOLANTES, SEMICONDUTORES E SUPERCONDUTORES.
- CONDUTORES E ISOLANTES
Tais materiais são chamados de condutores. Os metais são bons condutores de corrente elétrica pela mesma razão pela qual sãobons condutores de calor. Os elétrons de suas camadas mais externas estão "frouxos".
Em outros materiais, borracha e vidro, por exemplo, os elétrons estão firmemente ligados e pertencem de fato a átomos individuais. Eles não são livres para vagar por entre os outros átomos do material. Consequentemente, não é fácil fazê-los fluir. Esses materiais são maus condutores de corrente elétrica pela mesma razão pela qual eles são normalmente maus condutores de calor. Esses materiais são chamados isolantes.
Todas as substâncias podem ser ordenadas de acordo com sua facilidade de conduzir corrente elétrica. No topo dessa lista, situam-se os bons condutores, e no fim os bons isolantes. As extremidades da lista estão muito distantes. A condutividade de um metal, por exemplo, pode ser mais do que um milhão de trilhão de vezes maior do que a de um isolante como o vidro. Num fio elétrico duplo comum, os elétrons fluem por vários metros do fio em vez de fluirem diretamente de um fio para o seu vizinho através dos poucos centímetros do siolamento de borracha que os separa.
- SEMICONDUTORES
Uma determinada substância pode ser classificada como condutora ou isolante, dependendo de quão fortemente seus átomos seguram os elétrons. Um pedaço de cobre é um bom condutor, enquanto um de madeira é um bom isolante. Certos materiais tais como o germânio e o silício, entretanto, não são bons condutores nem bons isolantes. Esses materiais caem no meio da faixa de resistividade elétrica, sendo condutores medíocres em sua forma cristalina purae tornando-se excelentes condutores quando apenas um átomo em 10 milhões é substituído por uma impureza, que adiciona ou retira elétrons da estrutura cristalina. Materiais que podem se comportar algumas vezes como isolantes e algumas vezes como condutores são chamados de semicondutores. Camadas finas de materiais semicondutores empilhadas juntas formam os transistores, usados para controlar o fluxo de corrente em circuitos, detectar e amplificar sinais de rádio e produzir oscilações elétricas em tranmissores; atuam também como chaves digitais. Esses minúsculos sólidos foram os primeiros componentes elétricos em que materiais com características elétricas diferentes não foram conectados por fios, mas unidos fisicamente numa só estrutura. Eles requerem muito pouca potência e, usados normalmente, duram longo tempo.
Um semicondutor também conduzirá eletricidade quando luz de cor apropriada incidir nele. Uma placa de selênio puro normalmente é um bom isolante, e qualquer carga elétrica colocada sobre sua superfície ali permanecerá por longos períodos, desde que esteja escuro. Se a placa for exposta à luz, entretanto, a carga escapará para fora da placa quase que imediatamente. Se uma placa de selênio carregada for exposta a um padrão luminoso, tal comoo padrão de claro e escuro que constitui esta página, por exemplo, a carga escapará apenas das áreas expostas à luz. Se um pó plástico preto fosse espalhado sobre ela, ele grudaria apenasnas áreasue estão carregadas, onde a placa não foi exposta à luz. Agora, se um pedaço de papel, com uma carga elétrica localizada sobre seu verso, fosse colocado sobre a placa, o pó plástico preto seria transferido para o papel, formando o mesmo padrão que digamos, o desta página. Se o papel fosse, então, aquecido de modo a derreter o plástico e a fundí-lo com o papel, você poderia pagar alguns centavos por ele, e chamá-lo de cópia xerox.
- SUPERCONDUTORES
Um condutor ondinário oferece apenas uma pequena resistência ao fluxo de carga elétrica. Um isolante oferece uma resistência muito maior (abordaremos o tópico sobre resistência elétrica mais à frente). Notavelmente, a temperaturas suficientemente baixas, determinadas materiais adquirem resistência nula (ou condutividade infinita) ao fluxo de carga. Esses são os materiais supercondutores. Uma vez que a corrente elétrica tenha sido estabelecida num supercondutor, ela fluirá indefinidamente. Sem resistência elétrica alguma a corrente passa pelo material sem sofrer perda de energia: nenhum aquecimento ocorre durante o fluxo da carga. A supercondutividade em metais próximos ao zero absoluto foi descoberta em 1911. Em 1987, foi a descoberta a supercondutividade em"altas" temperaturas (acima de 100 K) num composto não -metalico. Presentemente, estão sendo objeto de intensas pesquisas materiais que são supercondutores tanto em baixas como em altas temperaturas. As potenciais aplicações incluem transmissão de energia agrandes distâncias sem perdas e veículos de alta velocidade magneticamente levitados, para substituir os trens.
quarta-feira, 26 de março de 2008
O QUE É FÍSICA
Por intermédio dela, procuramos compreender o mundo em que vivemos, interagindo com ele como se fosse um jogo de detetive. Formulamos questões sobre a natureza, fazemos hipóteses sobre o seu funcionamento e investigamos, pormeio de experimentos, a validade de nossas idéias. Quando nossas questões são particurlamente boas ou nossos experimentos especialmente astutos, a natureza nos responde de forma inusitada abrindo uma nova porta para o nosso entendimento de como o mundo funciona.
Por ser uma ciência básica, as idéias fundamentais da Física estão presentes em todas as outras ciências, da Biologia à Química, da Astronomias à Geologia.
Compreender o mundo permitefazer muitas coisas (invenções, aplicações, criar tecnologia) mas não buscamos compreender o mundo apenas para produzir algo objetivo.
VOCÊ SABIA?
A localização na Terra pelo sistema de posicionamento global (GPS),formado por um conjunto de satélites, só é possivel graças a relógios atômicos governados por efeitos quânticos e sujeitos a correções de tempo da teoria da relatividade. (SBF)
domingo, 23 de março de 2008
FÍSICA HOJE
sexta-feira, 21 de março de 2008
FÍSICA É A CIÊNCIA DAS COISAS NATURAIS
Por ser uma ciência básica, as idéias fundamentais da Física estão presentes em todas as outras ciências, da Biologia á Química, da Astronomia á Geologia.
Compreender o mundo permite fazer muitas coisas ( invenções, aplicações , criar tecnologia) mas não buscamos compreender o mundo apenas para produzir algo objetivo.(SBF)